Novo Coringa

11 dezembro 2011

Além da função de clarear os ambientes, a iluminação ganhou importante papel na decoração e agora é uma aliada dos profissionais na valorização dos espaços





Desde o tempo das cavernas, o homem procura formas de suprir a falta de luz natural. O fogo foi o primeiro modo de produzir luz e calor. Até o óleo e o gás foram utilizados como combustíveis para fabricar luz. Só no fim do século XIX, surgiram as lâmpadas elétricas incandescentes. A importância da iluminação na vida das pessoas é incontestável. Agora, a forma de encarar esse recurso está mudando: a luz passou a ser um elemento valioso também para a decoração.


Para a designer Iara Santos, a iluminação tem o poder de valorizar ou prejudicar um ambiente: “Um eficiente projeto luminotécnico realça os pontos fortes do espaço, não apenas no tocante ao design, mas à funcionalidade. Porém, se for mal projetada, essa solução pode causar desconforto e comprometer a decoração”. A arquiteta Marina Dubal reforça que a luz é capaz de criar aconchego, preenchendo o espaço em conjunto com o mobiliário, entretanto ela ressalta que “é ideal o projeto de iluminação ser feito junto com o de layout, pois a luz deve ir ao encontro das funções do ambiente e dos objetos”.





Segundo a arquiteta, um erro comum é conceber o projeto luminotécnico durante a obra, sem a orientação de um profissional. “Essa ação resultará em um espaço com luz homogênea e monótona ou insuficiente. Assim, muitas áreas ficam com sombras de contraste que causam cansaço nos olhos”, adverte. Todavia, Iara lembra que as pessoas estão dando mais valor à iluminação. “O benefício da luz bem direcionada em cada ambiente é visível. Isso afeta diretamente a qualidade da decoração do espaço. Além disso, é dever do arquiteto, decorador ou designer orientar o cliente sobre a importância da luminotécnica”, destaca.


Um dos fatores que faz com que a orientação profissional seja necessária é que existe um tipo de iluminação adequada a cada função do ambiente. Marina dá as dicas para três tipos: “No escritório, a luz deve ser eficiente. O recomendável é a luz direta e difusa,  luminária com difusores de acrílico ou vidro jateado. Podem se agregar também as luminárias de mesa ou indireta embutida em prateleiras. Já na sala de estar, o ideal é que a iluminação permita a flexibilidade. A integração de luz indireta como sancas, ou abajur ou ainda uma coluna gera uma luz geral agradável; enquanto as luminárias com lâmpadas de foco direcionado originam efeitos de destaque e valorização de texturas. Por último, o quarto. Para a iluminação geral, gosto da luz difusa ou indireta, que é mais delicada. A iluminação para a leitura pode ser feita por abajures ou arandelas que estejam à altura do ombro e que permitam um direcionamento através de braços orientáveis e retráteis”, encerra.


Fonte: Mão Dupla Comunicação/Fotos Daniel Mansur

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